sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Sopros ao vento

Eu durmo com o cantar dos pássaros
E, com o acender dos postes, desperto
Eu construo labirintos
E passeio no deserto
Eu vejo brilho no opaco
E inocência na mentira
Noto movimento no estático
E, em folhas secas, vejo vida
Eu sinto o sabor da chuva
E o calor do silêncio
Salpico a areia de estrelas
E, no escuro da noite, me perco
No reflexo do espelho, me vejo:
Nada mais do que sopros ao vento...

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