sábado, 9 de fevereiro de 2008

(des)encontros

"A vida é a arte dos encontros. Embora haja tantos desencontros pela vida..."

São tantos que se atropelam, e há para todos os gostos. O que seria um desencontro? Um encontro que não aconteceu? Uma coisa que não acontece, para mim, nada é. Desencontros, pois, não existem. O que existe é o que, além de acontecer, ainda te deixa algo para carregar até o fim. A lembrança de um sonho existe mais do que um não-encontro que poderia ter acontecido... Há encontros, em sonhos, que não são esquecidos. Há os breves, os repentinos, os duradouros. Há também vários tipos de marcas, de provas. O tipo que se cola na parede, o que se guarda em caixas, o que se aloja debaixo da pele. De nada adiantam se não são também do tipo que pulsa e que pisca e que brilha e que acende. Mas o que determina a duração de um encontro ou as marcas que dele ficarão? Como saber quando alguém chega para ficar? Como esperar um amanhã tão sem garantias e sem medo de se enganar? Espera-se, não se sabe. Provavelmente a resposta esteja aí, mas de uma resposta surgem sempre mais perguntas. Por que nos dispomos a esperar de uns e de outros não? Como saber, como esperar, por quê? Por que certas perguntas permanecem sem resposta?

1 Ficadica:

Leo Curcino disse...

quenta pergunta dificil. gosto de ler suas palavras porque sempre me levam a pensar em um ou outro acontecimentos que estao ocorrendo comigo, de alguma forma.

sinceramente, prefiro nao ficar pensando muito nesses desencontros da vida. quem sabe, um dia eles viram encontros!

beijos. gosto muito de vc e acredite: é sincero!