terça-feira, 18 de março de 2008

De tanto não querer


"Voilà, ma petite Amélie, vous n'avez pas des os en verre. Vous pouvez vous cogner à la vraie vie. Si vous laissez passer cette chance, alors avec le temps, c'est votre coeur qui va devenir aussi sec et cassant que mon squelette." (Raymond Dufayel, I'homme de verre)



Não. Ela realmente não queria aquilo. Tinha absoluta certeza que seus caminhos se encontravam em planos diferentes, e nenhuma intersecção valeria à pena. Era um preço que ela não estava disposta a pagar, muito menos naquele momento, em que todas as certezas viravam interrogações. Os vidros da janela estavam embaçados, ela não conseguia enxergar com clareza o lado de fora e, quando se olhava no espelho, perguntava-se quem diabos seria aquela mulher que a encarava de volta. Perdeu a confiança. Ela sabia que de tudo restavam apenas cacos, sobre os quais ela andava com os pés descalços. Mudou de rumo, teve medo de arriscar. Reprovava o modo como vinha agindo e sentindo, condenou-se por ter medo e, a despeito da certeza que tinha do que não queria, guardava dentro de si uma enorme vontade de encontrar algo que fosse capaz de fazê-la mudar de idéia. Não. Ela não sabia. Nem ao menos desconfiava de que tanto havia ainda pela frente.

2 Ficadica:

Tarik Dal Molin disse...

olha sohh.. vc q escreveu?
se foi, vc escreve moh bem =D
senao, vc escolhe textos moh bem ahuehua

eh o tato.. eu tenho um blog tb ahuea
bjaoo kall saudadee de vcc

FerSeiya disse...

Meu vc viu esse filme faz pouco tempo neh?!?!?! hauhauha

Meu eu queria escrever bem tb.... as vezes começo a escrever e qdo eu leio vi que escrevi um monte de besteiras que nem eu mesmo consigo entender XD

bjaum KALL saudades!!!