quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

The closing walls and the ticking clocks

Maldita mania essa minha de só conseguir escrever pra desabafar sentimentos ruins... medos, ansiedades, arrependimentos, incertezas, confusões e frustrações. Quando tudo vai bem, as palavras são como grãos de areia na palma da mão... Quanto mais eu tento segurá-las, mais rápido elas se vão. E eu queria tanto conseguir falar sobre o tanto que eu venho aprendendo ultimamente, sobre as pessoas maravilhosas que conheci, sobre as boas mudanças que minha vida vem sofrendo, sobre o meu otimismo em relação à minha vida daqui pra frente e sobre a conexão bizarra que eu descobri ter com torneiras. Até minhas dores são hoje vistas por mim como necessárias e como premissas de um tempo bom a caminho.
Ah, e por falar em tempo... eu também queria me desculpar com ele! Acho que andei sendo meio injusta ultimamente... Injusta e ingrata. Acabei esquecendo que toda moeda tem dois lados, vi que eu esperei demais, endeusei sua capacidade de fazer sarar a dor e não percebi que nada nessa vida vem de graça. Estou feliz de estar crescendo e aprendendo a conciliar meu lado criança - que não vou perder nunca - com a mulher que eu acabaria me tornando eventualmente. O tempo atropelou apenas coisas que não me fizeram tanta falta, afinal de contas. Me tirou coisas que eu queria, mas foi só eu reclamar que ele devolveu na hora! Acho que, no final das contas, ele até sabe o que faz...



3 Ficadica:

Leo Curcino disse...

eu tambem tenho essa limitaçao. e vejo que é comum. é tao mais dificil falar de coisas boas. mas o que importa é que elas estao aí. talvez seja melhor assim. coisas boas foram feitas para serem vividas. isso ja basta!

:)

Unknown disse...

interessante.. quase intenso..

posso te conhecer?

boop_loop@hotmail.com

Pedro.hpg disse...

Sim... no final das contas, ele sabe o que faz.
Parafraseando Asclépio "O tempo é uma criança brincando como uma criança sobre um tabuleiro de xadrez no reino da criança."
Ou seja... Faz tudo do seu próprio jeito, não cabe a ninguém querer entender ou interferir e no final, está absolutamente certo... em ponto.
Porque até um relógio parado fica certo duas vezes ao dia, ao menos.

(L) sempre