segunda-feira, 30 de junho de 2008

Here comes July...

Ok, chega de basckspace. Vou tentar de novo.
Mas não seria preciso sentimento para expressar?
Seria a falta de sentimento um... sentimento?
Tanto faz. Expresso meu anti-sentimento, que seja.
Porque não é possível que seja culpa do frio.
O frio aumenta nossa sede de calor, e só.
Ele não esfria, ah, não. Isso é só ilusão.
E, a quem interessar possa, não faço questão.
Ou faço?
O ontem não importa, não quero mais ser de aço.
Não quero ser navalha, nem pele ferida.
Quero ser o sangue que escorre no azulejo gelado,
no vidro suado de todo dia.
Quero ser a borboleta que voa incerta,
batendo as asas na parede do teu estômago.
(de quem?)
Quero confiar em mim a ponto de carregar a verdade nas costas.
Ou desistir de mim a ponto de acreditar.
Esquecer que sentimentos são inventados...
Ou dar adeus ao príncipe encantado.
Ser de uma vez de um lado ou de outro.
Parar de me equilibrar na corda-bamba e cair e quicar,
ou aprender a voar.
Abdicar do trono, me retirar do conflito
e declarar paz no meu coração.
Pôr um ponto final nessa interrogação.



Que o gelo derrete eu sei.

2 Ficadica:

Leo Curcino disse...

"se eu fosse rico eu financiava a sua escrita!"

:)

Pedro.hpg disse...

"se eu fosse rico eu financiava sua escrita" (3)
haahuahiauhaau

Kall, consigo pensar, ainda que com dificuldade, em 3 ou 4 coisas melhores do que as palavras de Clarice, mas nenhuma delas se compara ao seu sorriso frente ao mar azul do nosso local secreto na Barra...
Te amo.