terça-feira, 3 de junho de 2008

Já diria Platão

Muros. Palavra-chave. Eu juro que pensava haver nascido sobre um, e jamais tivesse tocado o chão. Para variar, depois vi que estava errada. Estava sempre por inteiro apenas de um lado, o problema é que eu pulava demais de um extremo a outro. De repente, percebo que não sou nada do que imaginava. Tanto medo da solidão e, com isso, a reclusão acompanhada daquela multidão impenetrável. Aí percebo que fui sozinha a vida toda, e sobrevivi. Enquanto oscilo, encontro mais um muro - este, praticamente intransponível, e talvez seja por isto que eu me permito. É, quase. Palavras dilatadas, tão vazias de intenção. E o acaso inexistente acabou por nos unir as palavras à essência, e que Deus permita nesta essência encontrar-se o coração. A espera me condena e aprisiona, e talvez também nisto eu tenha me enganado, talvez goste de esperar. Mas nada além de talvez. Talvez eu estivesse certa o tempo todo, e a realidade é que tivesse mudado. Só talvez.

2 Ficadica:

Pedro.hpg disse...

A verdade é que...
Espera aí, quem sou eu pra dizer o que é a verdade e quem sou eu pra me dar ao direito de dizer qualquer palavra diante de tamanha sinceridade e abertura.
A unica verdade pela qual eu luto, a verdade que eu defendo, a verdade que eu quero um dia conseguir demonstrar... e que eu te amo. E pra conseguir fazer você acreditar um pouco mais nessa verdade, eu só preciso começar a me amar um pouco também.

Leo Curcino disse...

talvez eu tenha gostado desse texto... mas so talvez!
^^